De Portugal até Paris. Na Casa Canelas, esta iguaria sacia o paladar de um amante deste petisco típico da cidade do Porto. Mas não é na cidade portuense que nos encontramos, mas sim nos arredores de Paris. A Casa Canelas apresenta na sua ementa, todas as quintas-feiras, esta especialidade portuguesa.
É bem portuguesa mas, segundo reza a lenda, a sua origem deve-se a uma inspiração numa sanduíche francesa. Segundo reza a história, foi um português de nome Daniel David Silva que nos anos cinquenta trabalhava no restaurante “A Regaleira”, no Porto. Tendo sido emigrante em França, ele usou como inspiração uma das sanduíches mais típicas de França, o “Croque-Monsieur”.
A sua ideia foi a de ajustar os ingredientes ao paladar e cultura gastronómica das gentes da cidade do Porto, habituadas a comidas substanciais de sabores fortes e quentes, acabando por criar o famoso molho que é, sem qualquer contestação, a alma de qualquer boa Francesinha. A diversidade de bebidas alcoólicas nele utilizadas e a sua quantidade, afectam de forma determinante o seu sabor e a sua acidez ou doçura.
Existem restaurantes que fazem molhos de excelência cuja combinação de ingredientes é um segredo que dura há gerações. Mas se o molho é a alma da Francesinha, a qualidade das carnes utilizadas e até o tipo de pão que se usa são a sua estrutura, sendo o paladar final fortemente influenciado pela sua escolha criteriosa.
Ao longo do tempo, a Francesinha foi ganhando o seu espaço na gastronomia portuguesa. Já sabe, todas as quintas-feiras ou em qualquer outro dia, por encomenda, na Casa Canelas pode provar uma Francesinha. De Portugal, a Paris, a Casa Canelas continua a promover a gastronomia portuguesa.