Terça-feira, Abril 23, 2024
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“Dona Estefânia” nasceu para recuperar o sabor ancestral das Queijadas de Sintra

Em Sintra, o mar toca a serra, o sol toca a frieza do nevoeiro e o passado toca o presente. É uma terra mística e cheia de história. E foi a história das Queijadas de Sintra que a Lusopress foi conhecer.

A origem das deliciosas Queijadas de Sintra, imortalizadas no romance “Os Maias” de Eça de Queiroz, perde-se no tempo, mas pensa-se que estas pequenas tartes já eram produzidas na região durante a Idade Média. Depois da massa e do recheio prontos, a Queijada de Sintra começa a ganhar forma. As excelentes pastagens de Sintra permitiam o fabrico de queijo fresco e era comum o excesso de queijo ser usado para confecionar estes doces, que depois podiam servir aos camponeses como forma de pagamento. O projeto Dona Estefânia é recente, mas chegou para recuperar o sabor ancestral das Queijadas de Sintra. Esta história começa quando o destino quis que as vidas de Pedro Gomes e Paulo Veríssímo se cruzassem e, como nada acontece por acaso, coisas boas e doces aconteceram. Foram ambos guiados pelo sonho de fabricar queijadas, fiéis às receitas tradicionais e artesanais de outrora, que passaram de geração em geração, quase intocáveis. Mas aqui, a queijada tem companhia. Apesar de ter raízes que se perdem no tempo, o travesseiro é mais recente. É um doce feito com massa folhada. O recheio é à base de doce de ovos, amêndoa e açúcar; vai ao forno e aí está ele. Antes de comer, de preferência quentinho, é polvilhado com açúcar. Seja pela Queijada de Sintra, ou pelo travesseiro, a Dona Estefânia está de portas abertas.

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